
Há dias em que a realidade se torna uma dor
tudo parece demasiado terrível
tudo se desmorona dentro de mim
o único refúgio possível parece ser a solidão
não há sorriso possível
não há voz que me traga à superfície
cada vez mais só dentro de mim
e depois surges tu
como se as sombras tivessem fraquezas
e pudesse acreditar que me afastas delas
surges tu mais forte que este medo
e com um gesto trazes-me do fundo desta angústia que não escolhi
há dias em que tudo se consome
como um vento demasiado gelado que nos toca no rosto
mas já nem sequer magoa
e há dias em que sorris e tenho-te em mim
cada vez mais forte dentro de mim
e apetece ficar aqui mais um bocadinho
adormecer devagar
acordar ao teu lado
tudo parece demasiado terrível
tudo se desmorona dentro de mim
o único refúgio possível parece ser a solidão
não há sorriso possível
não há voz que me traga à superfície
cada vez mais só dentro de mim
e depois surges tu
como se as sombras tivessem fraquezas
e pudesse acreditar que me afastas delas
surges tu mais forte que este medo
e com um gesto trazes-me do fundo desta angústia que não escolhi
há dias em que tudo se consome
como um vento demasiado gelado que nos toca no rosto
mas já nem sequer magoa
e há dias em que sorris e tenho-te em mim
cada vez mais forte dentro de mim
e apetece ficar aqui mais um bocadinho
adormecer devagar
acordar ao teu lado
Fotografia de Rafael Vieira
1 comentário:
o título da etiqueta não poderia ser mais bem escolhido. estas palavras são murmurios sim. (retiro-me em silêncio)
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