
Dói-me o que nos resta no fim de uma noite
corpos gelados como se estivessemos ausentes
dói-me esta distância que entre nós se construiu
recordar o passado que guardas em ti
e te consome
perder gestos e palavras a cada momento
ficamos depois assim só abandono
ver as horas passar nos teus olhos
silenciar este rumor que me povoa o peito
encontrar uma voz frágil um esquecimento
que nos possa salvar
corpos gelados como se estivessemos ausentes
dói-me esta distância que entre nós se construiu
recordar o passado que guardas em ti
e te consome
perder gestos e palavras a cada momento
ficamos depois assim só abandono
ver as horas passar nos teus olhos
silenciar este rumor que me povoa o peito
encontrar uma voz frágil um esquecimento
que nos possa salvar
1 comentário:
ainda não tive tempo de consultar o arquivo das vozes nocturnas, mas do que li gostei muito e desculpe se não devo comentar, mas na sua visita não deixou endereço de mail
um esquecimento que nos passa salvar é algo que ainda hoje me ocorreu, mas que aqui ficou muito bem escrito. boa noite e um beijo.
Enviar um comentário